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Mar 14, 2023Kremlin diz que explosão de oleoduto de amônia é negativa para acordo de grãos no Mar Negro
MOSCOU, 8 Jun (Reuters) - O Kremlin disse nesta quinta-feira que haverá um "impacto negativo" no destino de um acordo de grãos no Mar Negro devido a uma explosão que danificou um oleoduto usado para exportar amônia russa via Ucrânia, que Moscou quer reiniciar.
O oleoduto Togliatti-Odesa, que já bombeou até 2,5 milhões de toneladas de amônia anualmente para exportação global para o porto ucraniano de Pivdennyi, no Mar Negro, de Togliatti, no oeste da Rússia, está inativo desde o início da guerra em fevereiro do ano passado.
A Rússia acusou as forças ucranianas de explodir uma parte do oleoduto, o mais longo do mundo transportando amônia, na região de Kharkiv, na Ucrânia, na segunda-feira. O governador regional ucraniano disse que a Rússia bombardeou o oleoduto na terça-feira. Nenhum dos lados forneceu evidências para apoiar suas alegações.
Questionado por repórteres sobre como o oleoduto danificado poderia afetar o destino do negócio de grãos do Mar Negro, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: "Só pode ter um impacto negativo."
Ele descreveu isso como "mais uma complicação em termos de extensão do acordo", acrescentando que a Rússia não sabia "que tipo de destruição" houve no oleoduto de amônia.
A Rússia ameaçou abandonar o acordo de grãos do Mar Negro em 17 de julho se as demandas para melhorar suas próprias exportações de alimentos e fertilizantes não forem atendidas. O acordo, fechado em julho do ano passado, facilita a "navegação segura" de grãos, alimentos e fertilizantes - incluindo amônia - para exportação para os mercados globais.
Funcionários da ONU continuam as discussões com todas as partes do acordo, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, na quinta-feira.
"Continuamos nossos esforços por todos os meios possíveis, dada a importância de tudo isso para a luta contra a fome global e garantindo que os preços dos alimentos não subam no mercado global", disse Dujarric a repórteres.
O acordo de exportação de grãos da Ucrânia para o Mar Negro foi intermediado pelas Nações Unidas e pela Turquia para ajudar a aliviar uma crise alimentar global agravada pelo conflito que interrompeu as exportações de dois dos principais fornecedores mundiais de grãos.
Para ajudar a persuadir a Rússia a permitir que a Ucrânia retome suas exportações de grãos do Mar Negro no ano passado, um acordo separado de três anos também foi fechado em julho, no qual as Nações Unidas concordaram em ajudar a Rússia com suas exportações de alimentos e fertilizantes.
Dujarric disse que a principal autoridade comercial da ONU, Rebeca Grynspan, deve se reunir com autoridades russas em Genebra na sexta-feira "como parte de nossos contatos de rotina sobre nossos esforços para facilitar o comércio de fertilizantes e grãos russos".
O ministro da Indústria e Comércio da Rússia, Denis Manturov, disse na quinta-feira que Moscou não tinha acesso à parte danificada do oleoduto e não esperava recebê-lo, informou a agência de notícias Interfax.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse na quarta-feira que levaria entre um e três meses para consertar a seção danificada do oleoduto.
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